Organizações ambidestras: equilibrando resultados e inovação

Organizações ambidestras são aquelas que exploram seu core business, entregando bons resultados e implementando melhorias contínuas, ao mesmo tempo em que investem em inovação e abrem espaço para novos modelos de negócio.

Esse conceito não é novo. Em 2011, Michael Tushman, Wendy Smith e Andy Binns já tratavam do tema em artigo publicado na Harvard Business Review, apresentando o resultado de uma pesquisa que concluiu que as empresas prosperam apenas quando são gerenciadas de forma ambidestra, fomentando um estado de conflito criativo constante entre o antigo e o novo.

Apesar de não ser um tema novo, é bastante oportuno nesse momento em que as novas tecnologias, como Big Data, Inteligência Artificial e Internet das Coisas, se apresentam como desafios para as organizações, especialmente as mais tradicionais.

 

Por que é tão difícil mudar?

Para as empresas tradicionais, essa adaptação pressupõe uma mudança cultural e uma revisão de processos. Eis aí a grande dificuldade. O segredo é se adaptar e desenvolver soluções ágeis para conquistar um crescimento sustentável, da forma como fazem as startups, que estão mais dispostas a correr riscos e, consequentemente, errar e acertar mais.

Depois de três anos de pesquisa, os consultores da McKinsey, Mehrdad Baghai, David White e Stephen Coley, escreveram o livro “Alquimia do crescimento: os segredos das 30 empresas que mais crescem no mundo”, apresentando uma metodologia para compreensão e preparação de um crescimento lucrativo das empresas, que ficou conhecida como estratégia de inovação em três horizontes.

 

Os três horizontes da inovação

Apesar de não existir uma fórmula mágica de sucesso para inovação que se aplique a todas as empresas, os três horizontes identificados pelos especialistas são, em síntese: 

  • estimular o fortalecimento e a expansão do core business
  • explorar novos serviços, produtos e mercados;
  • experimentar ideias com grande potencial disruptivo.

O objetivo do primeiro horizonte é fornecer o espaço e os recursos necessários para o crescimento e a inovação, através de estratégias como investimento em ações de marketing, aplicação de ferramentas de produtividade, revisão de processos e redução de custos.

O segundo horizonte exige a construção de negócios emergentes, com o objetivo de ganhar mercado e a gerar novas fontes de receita, a fim de acelerar o crescimento da empresa.

Por fim, o terceiro horizonte é sobre correr riscos: investir em alternativas disruptivas para captação de novos mercados, que poderão (ou não) gerar bons resultados no futuro.

 

Oportunidades de inovação na interação com startups

A interação com startups traz oportunidades diversas de inovação para as empresas tradicionais, impactando, inclusive, na cultura organizacional, a partir da vivência dos colaboradores com novas tecnologias e novas metodologias de trabalho.

Além disso, com os novos produtos e serviços oferecidos pelas startups, as empresas são capazes de reduzir custos e criar novas fontes de receita, ganhando produtividade, aprimorando processos e incorporando inovações que não seriam capazes de desenvolver por si só.

Com uma solução desenvolvida especialmente para o ecossistema de garantias, a Avita é um exemplo de startup que oferece aos seus clientes um serviço inovador e de alto valor agregado.

A insurtech é pioneira no desenvolvimento de uma plataforma online de emissão automática, controle e gestão de seguro garantia e fiança locatícia. Atualmente, é a maior emissora de seguro garantia judicial do país, tendo mais de 150 grupos econômicos como clientes.

 

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